segunda-feira, 1 de julho de 2013

Reflorestamento

Olá queridos Companheiros!

Com o advento das modernas técnicas espaciais, dentre elas os satélites artificiais, tornou-se possível visualizar a Terra através da coleta de diferentes dados e da obtenção de imagens da sua superfície, por meio de sensores remotos.
Os dados que são gerados pelos diversos sensores remotos, sobretudo os que estão a bordo de satélites, têm servido de base para o desenvolvimento e realização de projetos associados às atividades humanas no mundo inteiro e em diversas escalas, além de auxiliar em relação à ocupação dos espaços geográficos, favorecendo a realização do planejamento socioeconômico e ambiental sustentáveis.

OBJETIVO
Utilizar os recursos técnicos para alavancar, em sala de aula, estudantes mais conscientes e críticos em relação ao conhecimento do planeta, pode e deve ser o marco referencial da educação neste século. A proposta de trabalho com os recursos de sensoriamento remoto na escola não se limita a uma mera transferência mecânica de informações.
A implementação do sensoriamento remoto na educação ambiental vem atender a necessidade de atualização da educação brasileira, no sentido de responder a desafios impostos por processos globais, contribuindo, assim, para despertar a consciência ambiental e cidadã nos educandos.
A atividade proposta visa analisar com os alunos os resultados do projeto de reflorestamento realizado pela concessionária CCR ViaOeste em conjunto com a ONG Pé de Planta.
No processo de expansão e duplicação das rodovias administradas, o grupo CCR Via Oeste realiza projetos que visam diminuir os impactos causados, compensando seus danos.
Pé de Planta é uma organização da sociedade civil que elabora e executa projetos socioambientais. Sua atuação centra-se em Sorocaba/SP e atende às cidades da região. Desde 2009 tem desenvolvido projetos de recuperação de áreas degradadas pelo plantio de mudas nativas, além de desenvolver um programa de boas práticas para condomínios verticais e horizontais.

METODOLOGIA
Os dados estudados referem-se ao Projeto Parque Ouro Fino, em Sorocaba, que recebeu 1.250 mudas de espécies nativas e que tiveram a manutenção e acompanhamento da organização Pé de Planta. Dentre as atividades de assistência realizadas nesse projeto tem-se: roçada mecânica e inspeção da área, controle de formigas cortadeiras (pós-plantio),coroamento das mudas, e a posição de falhas e adubação de cobertura. Victor Fonseca e Felipe Pedrazzi foram os responsáveis pelo plantio do monitoramento desse projeto.

RESULTADO
As imagens abaixo relativas ao projeto realizado no Parque Ouro Fino, nos auxiliam a ter dimensão da atividade, assim como seus resultados.


Parque Ouro fino, 2007
Foto 1. Google Earth, 2007.


Mapeamento para a área de plantio
Fonte:  Google Earth, S/D

 Parque Ouro Fino, 2012.
Fonte:  Google Earth, S/D

Com a exploração desse projeto pela classe, o professor pode abordar de maneira mais concreta, conceitos como os de mitigação, compensação e conservação dos ambientes, assim como a importância do processo de reflorestamento.
Além disso, as imagens orbitais e as técnicas e instrumentos de sensoriamento remoto se tornaram os principais meios de acompanhamento e controle dos espaços geográficos e naturais de nosso planeta,e o próprio entendimento do processo de captação dessas imagens orbitais, fazem parte dos assuntos e das explicações do professor.

AVALIAÇÃO
O relato do Paulo Tavares, que trabalha com SIG, serve de apoio para a atividade.
"Para se trabalhar com as imagens aéreas, deve-se analisar a disponibilidade e a melhor resolução das fotos. Os meios mais comuns de obtê-las seriam pelo Google Earth; No site do INPE também é possível conseguir imagens dos satélites LANDSAT e CBERS. Por fim, alguns municípios possuem imagens aéreas de sua jurisdição.
Posteriormente, essas fotos são lançadas nos programas de geoprocessamento o qual é possível importar as fotos para o programa para que se possa georreferenciar. Depois do processo anterior, é possível demarcar com os vetores de interesse na imagem aérea. Para comparação de evolução de área, utiliza-se fotos de diversos anos anteriores e realiza-se o mesmo processo já descrito. Em alguns Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é possível modelar possíveis eventualidades futuras, baseando-se na análise dos vetores desenhados sobre imagens aéreas de diferentes anos."

O idéia proposta neste trabalho é a de visualizar a potencialidade deste recurso, que utilizado pedagogicamente é gerador de conhecimento escolar e responsável pela democratização das informações dos dados produzidos em laboratórios por técnicos e cientistas.
Trabalhar com o novo é instigante e com um recurso de ponta tão distante do cotidiano da escola é revolucionário na metodologia das aulas e no tratamento, nos procedimentos e estratégias dos conteúdos das disciplinas.

Abraços,
GEONEWS

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